BEM VINDOS!

Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

16 de nov. de 2009

Contradições neoliberais

ARGUMENTE COMO É POSSÍVEL HAVER, NOS DIAS DE HOJE, CONTRADIÇÕES TÃO GRANDES COMO A EXISTÊNCIA DOS TECNOPOLOS E DO TRABALHO ESCRAVO EM UM MESMO PAÍS.

Dentro desse processo capitalista e globalizado de compra, venda e produção, existe o meio empresarial que incide também nas áreas das indústrias de tecnopólos, que é o assunto que vamos discorrer agora.
Se um país desenvolvido resolve implantar áreas de tecnopólos industriais para expandir suas relações comerciais, atingir suas metas ilimitadas de vendas relacionadas a microeletrônicos, computadores e telecomunicações, esse país precisa empregar um número elevado, mas, plausível de pessoas qualificadas para assumirem essas atividades; indivíduos com um altos graus cognitivos que se tornarão os propulsores dos esperados lucros.
Observando esse emaranhado de ideias, vamos voltar ao tempo da colonização, onde todas as práticas eram voltadas a escravidão e extração de minérios, tempo em que não existia capitalismo, democracia e nem socialismo, era uma época em que se predominava a famosa Monarquia Absolutista, regida por um soberano e depois por outro e por outro nesse processo sucessivo e hierárquico, que acabava resultando numa Dinastia. Com o passar dos anos as pessoas foram adquirindo experiência, sabedoria e malícia até chegarem no mundo do Feudalismo, onde a agricultura e o comércio eram os principais meios de se obter lucros. Depois de Feudalismo e com a saída do Mercantilismo o Capitalismo passou a dominar as relações comerciais entre os países.
Agora vamos voltar a atualidade. Por que, que em um mundo tão avançado em que vivemos nós ainda utilizamos da técnica de plantação e colheita dos nossos antepassados? Necessariamente porque não viveríamos com a ausência do alimento que brota da terra. Então, um país desenvolvido vai ter as suas áreas rurais para investir na agricultura; só que em um país desenvolvido, os investimentos serão bem maiores nas áreas industriais. Já um país em desenvolvimento ou não desenvolvido vai investir no setor primário ou ás vezes no secundário.
Agora a Desigualdade Social vai resumir a situação das pessoas empregadas em um país desenvolvido, que investe em tecnopolos. Se uma pessoa é desprovida de conhecimentos, possuiu um baixo nível econômico e vai morar em um lugar desses, essa pessoa será presenteada com um futuro bem previsto, passar o dia guiando uma máquina ou segurando uma enxada, sendo forçada a trabalhar o dia inteiro e o pior de tudo, recebendo um baixo salário. Essa situação muda quando a pessoa é inteligente, rica, reconhecida e formada, pois vai possuir um futuro brilhante em uma Universidade ou Empresa de tecnopolos.
Infelizmente todas essas contradições se encontram em um mesmo país. Aonde a Humanidade quer chegar com isso?

Autora Bárbara Pereira de Andrade

6 de nov. de 2009

Anamorfoses

São mapas esquemáticos, sem escala cartográfica, representações em que as áreas sofrem deformações matematicamente calculadas, tornando-se diretamente proporcionais a um determinado critério que se está considerando.

Em Geografia usamos essa técnica para representar cartograficamente temas e visualizá-los de forma diferente da habitual. A superfície de cada espaço cartografado vai mudar proporcionalmente segundo uma determinada variável. Os dados estatísticos, normalmente aplicados nessa transformação, são os de população, PIB, exportação de produtos manufaturados, mortalidade, etc.
A cartografia por anamorfose é um instrumento interessante para as análises comparativas e é também “um documento de comunicação e não uma representação do mundo real” (Langlois Denain, 1996).
Vejamos exemplos:

Anamorfose indicando os investimentos em pesquisa de acordo com cada país:


Anamorfose indicando o PIB das nações:


O mapa ABAIXO traz uma anamorfose que representa uma projeção da população do mundo para o ano 2025, em que o tamanho de cada país é proporcional à população: